Professores de Chapadão do Céu se inspiram na biodiversidade do Parque Nacional das Emas para novas ações de Educação Ambiental à trama das ciências


Entre os dias 09 e 10 de agosto, uma vez mais, educadores de Chapadão do Céu tiveram oportunidade de vivenciar o Cerrado e sua essência com a trama das ciências. Educadores de diversas disciplinas do ensino básico se uniram para construção de novas ações e aprimoramento da educação ambiental no âmbito formal.
Resultaram os projetos: diferenças individuais entre plantas e suas abordagem no contexto social e em sala de aula; a importância das abelhas com enfoque ao contexto escolar; diversidade de folhas do Cerrado como instrumento para aprimoramento da percepção sensorial em alunos da educação infantil.







Nessa época do ano, o Cerrado no Parque das Emas assume colorido especial com dias quase sem nuvens, por isso, de azul especial e encantador. O mesmo se aplica para as noites, pontilhadas de estrelas, luar, meteoros em deslocamento e inúmeras constelações que trazem a realidade da terminologia Chapadão. Ao contrário do que se pensa, em plena estação seca é possível admirar como o Cerrado se reveste de incrível diversidade de flores com cores e formas de rara beleza.
Foi nesse cenário que várias práticas de educação ambiental foram aplicadas e outras criadas para experienciar cada momento e elementos do Cerrado.


A ideia é que as aulas, sejam de língua portuguesa, inglesa, geografia, ciências, artes, história e todas as demais, se tornem atrativas aos alunos e que os mesmos tenham a oportunidade de aplicar o conhecimento na natureza e, principalmente dela extrair, informações para o seu dia-a-dia, uma vez que natureza e sociedade são indissociáveis e falar de ambiente, naturalmente inclui o ser humano.

No entanto, para que esse vínculo seja mantido ou resgatado é necessário habilitar os mediadores da educação, neste caso, os educadores que participam do processo educativo no âmbito da escola. Como abordado por Manoel de Barros, é necessário que o verbo pegue delírio...

A professora Cristiane, argumenta que a vivencia no Parque pode representar estímulo para o resgate do verde nos quintais. Professora Beth completa que, além da vida lá fora, pode-se perceber a vida dentro de si, sentir o coração bater, o vento soprar, sintonia que na cidade nem sempre é possível alcançar. 
   
Na mesma linha de pensamento, professora Fran encerra que a experienciação de cada vivência e a conexão com o ambiente, foram importantes para depois aplicá-las entre os alunos, de modo a extrair o melhor de cada aluno, tornando-os mais respeitosos entre si, sensíveis ao Cerrado, melhorando a capacidade de expressão de cada um deles.






Os professores também exercitaram uma das formas de arte-educação, através da pintura de lápis de cor com a artista plástica Lidia Coimbra. Cada professor, produziu uma imagem sobre espécie de ave encontrada no Cerrado.







 Assim, o curso se encerrou com o compromisso de cada educador em tornar-se agentes de transformação para novos olhares para o Cerrado e contribuir para que a educação ambiental crítica e seja realidade inter e multidisciplinar em cada escola onde atuam.
O projeto é uma iniciativa do Instituto Mamede de Pesquisa Ambiental e Ecoturismo e do Núcleo de Educação Ambiental do Parque Nacional das Emas, em parceria do Parque Nacional das Emas, Secretaria Municipal de Educação de Chapadão do Céu-GO e apoio da Cerradinho Bio.
Em outubro tem mais e será a última edição do Projeto Educação Ambiental e a Trama das Ciências com Professores de Chapadão do Céu! Inscreva-se na secretaria de educação com a bióloga Bruna Rengel.


 

 




 
 

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