Fotografia de Natureza no Parque Nacional das Emas: contribuindo para novos Olhares ao Cerrado





Abertura, iso, profundidade de campo, luminosidade, velocidade, luz, sombra e muita sensibilidade no olhar foram os ingredientes para a receita de ótimas fotografias no curso de Fotografia de Natureza oferecido pelo Insituto Mamede de Pesquisa Ambiental em parceria com a Photo in Natura, no Parque Nacional das Emas.



Paisagens, vivências e muita troca de experiências também constituíram componentes infalíveis nesta imersão ao mundo do Sertão e da fotografia.

Foram quatro dias intensos e de completa imersão ao Cerrado brasileiro: seus sons, cheiros, texturas, cores e principalmente imagens. Composições inúmeras do Sertão que só se deixa conhecer por raríssimas pessoas e algumas veredas, veredazinhas. 




Entre teoria e prática os participantes tiveram a oportunidade de vivenciar o mundo da fotografia de natureza e compor suas fotografias com e na paisagem do Cerrado...

Fotografia de João Quadros
O curso teve como ministrante Daniel De Granville e colaboração de Tietta Pivatto, Simone Mamede, Cintia
Possas, Maristela Benites e Mário Friedlander que, de forma muito didática, extrovertida, interativa e integradora conduziram o curso entre teoremas matemáticos e o sertão de Guimarães Rosa, além de muita prática de campo com um quase sem-fim de “clics”. As práticas e vivências com a natureza foram aplicadas pela equipe do Instituto Mamede e as noites foram enriquecidas com momentos culturais promovidos pelos próprios participantes.

O grupo autodenominado “Amor, Emoção e Aprendizado” pretende se encontrar mais vezes para outros “clics” no sertão e no Workshop de Fotografia de Natureza previsto para outubro de 2013.

Buscamos eternizar vários momentos ali, mas o que realmente fizemos neste curso foi exprimir os desejos da nossa alma, através do imponente nascer do sol... no olhar expressivo de cada animal... na delicadeza das flores do Cerrado... Percebi que somos todos imortais... (Izabel Camille Nominato).

Victor Friedlander concluiu nas palavras de Nicolas Behr que “Nem tudo o que é torto é errado, vide as pernas do Garrincha e as árvores do Cerrado”.




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