Técnicas de Identificação da Flora do Cerrado e Inglês Instrumental são temas do Curso de Formação de Monitores Ambientais do Parque Nacional das Emas

Atividade de Campo no Mirante do Avoador
Aprender e experienciar algumas técnicas de identificação das plantas que ocorrem no Cerrado foi um dos objetivos do módulo IX (Biodiversidade II), do curso para formação de monitores ambientais do Parque Nacional das Emas, oferecido neste final de semana – 24 a 26/02/2012. A flora do Cerrado, além do colorido de suas flores – diga-se disponíveis ao longo de todo o ano – possui estruturas igualmente belas e interessantes que instiga a curiosidade e o fascínio dos admiradores mais atentos. No entanto, não é tarefa fácil descobrir se se trata de um mandiocão (ou espécie semelhante), muricizinho, murici ou muricizão. 

Identificação de espécies da flora do
Cerrado
Para ensinar quais caminhos seguir para essa descoberta, a engenheira florestal Raquel Garcia Machado levou os participantes a mergulhar no universo das estruturas de identificação das espécies vegetais do bioma Cerrado.


O curso de monitores que iniciou apresentando a organização das fitofisionomias do Cerrado e sua relação com fatores climáticos, disponibilidade de água e condições do solo, isto é, o Cerrado no contexto da paisagem, agora vem estreitando o nível de aprofundamento dos conteúdos, de modo que os participantes adquiram informações e habilidades para interpretar o ambiente em diferentes graus de grandeza, do macro para microvisual, do espacial para o individual, do geral para o específico em constante interação e retroalimentação. É importante considerar que todas as formas de olhar permitidas pelo Cerrado são capazes de encantar o visitante levando-o a refletir sobre a importância desse bioma e a torná-lo agente de difusão de conhecimento e aliado da conservação.
Gomphrena macrocephala


A instrutora Raquel G. Machado pontua que o monitor ambiental que pretende conduzir visitantes no Parque Nacional das Emas precisa conhecer minimamente a Flora do Cerrado e suas características básicas.
Segundo Graziele Carneiro, por dentro de cascas ásperas e rugosas e na morfologia externa geral de suas folhas há um enorme mistério e riqueza de arranjos e estratégias de vida. Thiago de Lamonica afirma que a partir desse módulo nunca mais as plantas do Cerrado passarão despercebidas aos seus olhos. 
E Margie conclui que dependendo do público visitante, há muito o que desfrutar da flora do Cerrado para a educação e interpretação ambiental e que a mesma interage todo o tempo com a observação da fauna.
  
Elaine Margie Taylor - Ministrando Curso de Inglês Instrumental
Inglês Instrumental (módulo X), ministrado por Elaine Margie Taylor destacou a postura do monitor ambiental e técnicas de conversação ao conduzir visitantes estrangeiros, público freqüente na Unidade de Conservação.                                                             
   Para alguns participantes que ainda não tinham tido contato com  a língua inglesa, o curso representou despertamento e aprendizagem. Nos próximos módulos atividades de conversação em inglês serão regulares e frequentes.


Prática da tradução dos roteiros e da identificação da biodiversidade do Cerrado

Margie salientou que todos do grupo apresentam alta facilidade para a pronúncia necessitando apenas de treinamento e enriquecimento do vocabulário, mesmo porque o idioma se mostra mais fácil até mesmo que a língua portuguesa.

O próximo módulo: Geografia, cartografia e geologia local, está previsto para o período de 23 a 25 de março no Parque Nacional das Emas.





Chegando à gênero e  espécie 


Visualização de detalhes da folha de copaíba


Traduzindo para o Inglês!!!!



Roda de Lampião e atividade sensitiva da flora do Cerrado

                                             Momentos de degustação dos frutos do Cerrado.
 

Em busca do equilíbrio com a natureza

Análise  da morfologia vegetal

Análise e identificação de espécies



Fauna completando a beleza e riqueza da flora.

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