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Expedição Científica Biofronteira do Pantanal: Diagnóstico para proposições de manejo à mastofauna na fronteira do Brasil com o Paraguai

As expedições científicas são importantes estratégias que resultam não apenas em registros qualitativos das espécies em determinada área ou região, mas também contribuem sobremaneira para a avaliação do status populacional de várias espécies e a relação humana com essas espécies. Localizado numa área rebaixada da depressão da bacia hidrográfica do Rio Paraguai, o Pantanal é compartilhado por países como Brasil, Bolívia e Paraguai e se constitui de um complexo mosaico de hábitats úmidos inundáveis e hábitats que se modificam conforme a sazonalidade característica de períodos secos e úmidos. A Expedição Biofronteira do Pantanal teve entre seus objetivos o diagnóstico das condições da mastofauna do Pantanal visando a proposições de manejo para algumas espécies. A expedição foi realizada no período de 02 a 14 de fevereiro de 2008, na região do Baixo Pantanal, sub-regiões do Apa, Porto Murtinho e Nabileque, fronteira do Brasil com o Paraguai.  Para o levantamento dos dados foram realizados

Pinturas realizadas por Bruno Plumey durante a expedição

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Logo da expedição biofronteira do Pantanal I - 2008 Pesquisadores observando bugio (Alouata caraya) Base da equipe da expedição - Destacamento Barranco Branco

Expedição Biofronteira do Pantanal

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  Período de 02 a 14 de Fevereiro de 2008. Trecho: Campo Grande – Jardim – Pantanal do Apa – Pantanal de Porto Murtinho e Pantanal do Nabileque Nossa saída de Campo Grande-MS teve um atraso de aproximadamente duas horas, motivo: muita bagagem (malas, alimentação, sacos de dormir, cadeiras dobráveis, etc. e mais 5 pessoas!), para pouco espaço. Põe, tira, amassa, aperta, deixa, leva... Tivemos que fazer uma seleção das prioridades e, dentre elas, o que levamos: roupas, itens para alimentação, coletes salva-vidas, máquinas fotográficas, repelentes e, é claro, o kit de tereré. Nossa equipe composta por duas pesquisadoras de aves (Andréa Chin Sendoda e Maristela Benites), uma mastozoóloga (Simone Mamede), um francês, artista plástico (Bruno Plumey) e uma estudante de Ciências biológicas da Universidade Federal de Goiás (Paola da Mata). Todos com um objetivo em comum: registrar as espécies da biodiversidade do baixo, médio e alto Pantanal, assim como avaliar as condições das mesmas e a rela