Bioluminescência: Mas afinal o que é isso mesmo?
Bioluminescência, Parque Nacional das Emas, 2007. Foto: Simone Mamede A curiosidade e a admiração pelos cupinzeiros iluminados nas noites quentes e úmidas de primavera e verão datam desde o século XIII. Muitas impressões, teorias e lendas em torno desse fenômeno foram atribuídas ao longo dos últimos séculos, entre eles: evento fantasmagórico, brilho dos cupinzeiros por estarem rodeados de insetos luminosos, bactérias luminescentes instaladas nos ninhos dos cupins, entre outros relatos e assombros. O que todos concordam é que se trata de um efeito estético mágico, espetacular e que atrai a admiração de todos quantos têm a oportunidade de encontrar tal maravilha na natureza. Somente a partir do século XX, é que estudos começaram a ser realizados com o objetivo de conhecer melhor o fenômeno da Bioluminescência. A bioluminescência é, na verdade, uma luz fria, não fosforescente, emitida por determinados organismos vivos com finalidades variadas, conforme a espécie e o grupo a que pertence